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Impressão 3D reinicia corrida para miniaturização eletrônica.

Estamos cercados, em nosso quotidiano, de uma infinidade de dispositivos e de aparelhos minúsculos e, muitas vezes, pouco maiores que uma caixa de fósforos. Mas o problema é que a miniaturização das baterias destinadas a alimentar estes sistemas não é feita no mesmo ritmo. O resultado é um paradoxo que todos têm oportunidade de constatar: essas pilhas e baterias são, muitas vezes, tão grandes quanto os próprios aparelhos!

Para enfrentar este desafio técnico, industriais e pesquisadores conceberam eletrodos em camadas finas, mas as micropilhas desta tecnologia não atingem uma capacidade de energia suficiente para alimentar nossos dispositivos portáteis, muitas vezes "famintos" de eletricidade.

Mas a impressão 3D poderá vir a "arrebentar a boca do balão!" Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Harvard e da Universidade de Illinois (EUA) conseguiu, de fato, produzir uma microbateria graças, à impressão de minúsculos eletrodos de bateria, cada um inferior à espessura de um fio de cabelo humano.

Para conseguir esses eletrodos em 3D, os pesquisadores primeiro desenvolveram tintas especializadas. Diferentemente da tinta de uma impressora clássica, as tintas desenvolvidas para a impressão 3D são capazes de endurecer para tomar sua forma definitiva.

Aliás, estas tintas possuem propriedades semelhantes àquelas dos materiais eletroquímicos, a fim de criar o ânodo e o cátodo. Tais propriedades físico-químicas puderam ser alcançadas recorrendo-se à nanopartículas compostas de óxido de lítio.



Um grupo de pesquisadores da Universidade de Harvard e da Universidade de Illinois, em Urbana-Champaign, demonstrou o uso da técnica 3D para "imprimir" uma bateria. A imagem mostra o empilhamento entrelaçado de eletrodos que foram impressos, "camada por camada", para criar o ânodo de trabalho e o cátodo da microbateria. (Imagem de microscopia eletrônica de varredura.)

Créditos: Jennifer A. Lewis.


Os primeiros testes em laboratório mostraram que a performance dessas baterias miniaturas é equivalente a das baterias atuais, para um volume e um "congestionamento" bem inferiores.

A impressão em 3D de microbaterias abre, portanto, amplas perspectivas de aplicação, no quadro da miniaturização, tanto na área eletrônica quanto em medicina ou, ainda, na indústria.

RTFlash (Tradução - MIA).


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Imprimindo órgãos, tecidos e ossos.



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