Laboratório de Química do Estado Sólido
 LQES NEWS  portfólio  em pauta | pontos de vista | vivência lqes | lqes cultural | lqes responde 
 o laboratório | projetos e pesquisa | bibliotecas lqes | publicações e teses | serviços técno-científicos | alunos e alumni 

LQES
lqes news
novidades de C&T&I e do LQES

2021

2020

2019

2018

2017

2016

2015

2014

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

LQES News anteriores

em foco

hot temas

 
NOVIDADES

Pesquisa em saúde terá investimento de R$ 13 bilhões em quatro anos.

Os investimentos públicos e privados em pesquisa em saúde no país deverão chegar a R$ 13 bilhões nos próximos quatro anos - o equivalente a quase 0,30% do PIB brasileiro. São cerca de R$ 2 bilhões por ano do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), mais R$ 400 milhões anuais provenientes dos ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia e algo em torno de R$ 3 bilhões dos laboratórios farmacêuticos.

A expectativa é que esses aportes tirem o Brasil do atraso que ameaçava ampliar a distância em relação aos países desenvolvidos em inovação no setor. A saúde responde por 35% da produção científica brasileira. O país, que ocupava a 22ª posição no mundo, hoje está em 13º lugar.



Pesquisa em Saúde: novos investimentos.

Créditos: MS.


"A pesquisa é uma agenda estratégica para o país para que possamos lidar com os grandes desafios em saúde pública do século 21. Temos indústria instalada, uma medicina avançada e o sexto mercado mundial de medicamentos. Agora, chegou o momento da inovação", diz Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.

Os R$ 120 milhões previstos para este ano pelo Ministério da Saúde para a pesquisa representam um aumento de 230% em relação à dotação de três anos atrás. O valor dobra com a contrapartida do Ministério de Ciência e Tecnologia e dos estados e municípios e chega a R$ 400 milhões com os investimentos em inovação e produção. A agenda das pesquisas é pautada pelas necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

Uma das principais áreas é a da pesquisa clínica para a introdução de novos medicamentos. Estão sendo mobilizados R$ 18 milhões principalmente na pesquisa de anticorpos monoclonais, considerado o futuro na luta contra o câncer. Um edital também de R$ 18 milhões incentiva as pesquisas em doenças típicas de países em desenvolvimento como malária, leishmaniose e dengue. Outros R$ 10 milhões são destinados à terapia celular, com o uso de células tronco. Mais R$ 20 milhões estão reservados às doenças crônicas cardiovasculares e do aparelho circulatório.

O projeto Saúde Brasil 2030, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta que "a infraestrutura científica e tecnológica, fundamental para a inovação no Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS), é fraca, uma vez que não é demandada pelas empresas, que quase não realizam pesquisa e desenvolvimento". Outro diagnóstico do trabalho é de que as empresas do setor farmacêutico no Brasil apresentam investimentos reduzidos em atividades inovadoras. "A despeito da presença marcante de empresas americanas no mercado brasileiro, que representa 2% do mercado mundial, o país responde por 0,2% dos gastos em P&D dessas empresas", indica o estudo.

Anpei.


Nota do Manager Editor - Esta matéria foi primeiramente veiculada no Jornal Valor Econômico (http://www.valor.com.br/). A ilustração não consta da matéria original.


<< voltar para novidades

 © 2001-2020 LQES - lqes@iqm.unicamp.br sobre o lqes | políticas | link o lqes | divulgação | fale conosco