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Oito cientistas negras que fazem história.


“A exceção só serve para confirmar a regra. E que regras são essas, sociais e raciais, dentro da sociedade brasileira que, para alguns vencerem determinadas barreiras, é muito fácil? Aliás, alguns nem barreiras têm.” O questionamento é da escritora e professora Conceição Evaristo, e é facilmente aplicado a qualquer área onde mulheres negras atuem, principalmente em espaços majoritariamente representados de forma masculina e embranquecida. O próprio IBGE confirma: 68,6% dos cargos gerenciais são ocupados por pessoas brancas, mesmo que as pessoas negras ou pardas constituam a maior parte da força de trabalho no Brasil.

De acordo com o instituto, as mulheres são mais do que a metade da população brasileira, também são maioria no ambiente de graduação e pós-graduação e têm a autoria de 72% dos artigos produzidos no país. Apesar da boa soma, o resultado não é sempre positivo: estudos sugerem que disciplinas com alta presença feminina não garantem às pesquisadoras vantagem para chegar ao topo da carreira ou ao quadro docente das universidades públicas.

Mesmo com o aumento de diálogo e debates sobre as desigualdades étnico-sociais e de gênero, ainda é notório a dificuldade do reconhecimento de mulheres negras no espaço científico. “Minha mãe sempre falava para mim e para a minha irmã que existem muitos modos de militância. E uma delas é estar em lugares em que não somos previstos. Falar isso com todas as letras quando se é tão novo acaba criando uma identidade que traz resiliência”, afirma a cientista Maria Augusta Arruda, brasileira que há 10 anos atua como pesquisadora na School of Life Sciences da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, que — como as outras que listamos a seguir, que ajudou a abrir o caminho para tantas jovens que sonham em ser cientistas.

Veja o texto na íntegra: Revista Gama.

SBPC. Posted: Fevereiro 02, 2021.


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