Estas nanocápsulas podem ser adicionadas às bebidas comerciais. O consumo do sistema, concebido no Laboratorio de Transformações e Tecnologias Emergentes em Alimentos, não tem contraindicações, porque impede a interação com o nosso sistema celular. Além de ser composto por um polímero biodegradável, o sistema se transforma em ácido lático e é facilmente descartado.

"Nós testamos em sucos de laranja, morango e melancia, a 70 e 90 graus Celsius, em seguida, nós quantificamos o betacaroteno nas amostras e encontramos que a degradação é mínima. Tivemos uma perda de apenas 30 por cento em comparação com a perda tradicional de cerca de 50 a 60 por cento", destaca a pesquisadora.

Além de melhorar a retenção de betacaroteno nos processos térmicos, a utilização de nanocápsulas pode ser aplicada a outros antioxidantes, em processos como de esterilização ou UHT (sigla do inglês Ultra High Temperature).

A pesquisa foi premiada no Programa de Promoção de Patentes e Inovação do México, que tem como objetivo promover a cultura da propriedade industrial na universidade.

O resultado desta pesquisa está em processo de patenteamento. O benefício obtido por meio da utilização deste sistema alimentar nanoestruturado é a menor adição de substâncias ativas normalmente necessárias no processo de produção, de modo que o em seu armazenamento há uma diminuição da degradação do produto pelo efeito das condições ambientais.

Investigación y Desarrollo (Tradução - ACM).


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