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A forma das nanopartículas influencia na sua eficácia e desempenho.

Uma equipe americana, dirigida pelo Professor Samir Mitragotri, da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara (EUA), fornece uma nova pista para melhorar a utilização de nanopartículas nas terapias anticâncer. Segundo seus trabalhos, essas partículas, menores que um milionésimo de metro, se fixariam de modo mais eficaz sobre as células tumorais, quando em forma de haste e, não, em forma de esfera.

Os pesquisadores estavam interessados no endotélio vascular, a parte interna dos vasos sanguíneos, que está diretamente em contato com a circulação do sangue.



Forma das nanopartículas: nova estratégia para quimioterápicos.

Creditos: Arc-Cancer.


Numerosos quimioterapeutas visam, efetivamente, o endotélio dos novos vasos sanguíneos, que se formam em nível dos tumores (trata-se do que é chamado de fenômeno da neoangiogênese). Para atingir as células endoteliais próximas aos tumores, os biólogos desenvolveram nanopartículas recobertas de anticorpos capazes de reconhecer proteínas específicas a essas células e presentes em sua superfície: esta estratégia permite assim "conduzir" as moléculas da quimioterapia.

Ainda que a maior parte das nanopartículas desenvolvidas sejam de forma esférica, os pesquisadores avaliaram o interesse terapêutico das nanohastes. Observaram, por ocasião dos testes préclínicos, que as nanohastes se fixavam - em maior número que as nanoesféras -, em nível de diferentes orgãos (especialmente o pulmão e o cérebro) e, ainda, que esta fixação era igualmente mais rápida.

Assim, modificando a forma das nanopartículas, seria possível melhorar a eficácia das quimioterapias que visam as células que revestem o interior dos vasos sanguíneos irrigando os tumores.

Arc-Cancer (Tradução - MIA).


Nota do Scientific Editor - O trabalho "Using shape effects to target antibody-coated nanoparticles to lung and brain endothelium", que deu origem a esta notícia, é de autoria de Poornima Kolhar, Aaron C. Anselmo,Vivek Gupta, Kapil Pant, Balabhaskar Prabhakarpandian, Erkki Ruoslahti e Samir Mitragotri, tendo sido publicado na revista PNAS, volome 110, número 26, pág.10753-10758, (2013), DOI:10.1073/pnas.1308345110.


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