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"Graphene Flagship" : projeto europeu emblemático e bilionário.

O objetivo deste projeto é desenvolver as aplicações do grafeno e, mais amplamente, da família de materiais bidimensionais, revolucionar numerosas indústrias e, também, ao mesmo tempo, gerar crescimento econômico e emprego na Europa. A França será, pelo volume de atividades de pesquisa conduzido, o primeiro contribuinte científico do projeto, durante sua fase de lançamento.

O grafeno tem sido objeto de todas as atenções, desde as experiências capitais realizadas sobre esse novo material, há menos de dez anos, e que valeram o Prêmio Nobel de Física de 2010 a Andre Geim e Kostya Novoselov, da Universidade de Manchester (Reino Unido). Cristal bidimensional de um só plano atômico de carbono, o grafeno possui propriedades extraordinárias, principalmente elétricas (mais condutor que o cobre) e mecânicas (100 a 300 vezes mais resistente à ruptura que o aço); é o material mais impermeável a todos os gases.

As tecnologias à base de grafeno permitem considerar, a curto prazo, aplicações como novos produtos eletrônicos, a um só tempo rápidos, flexíveis e resistentes como o papel eletrônico, e dispositivos de comunicação que podem ser enrolados. No longo prazo, poderão levar à aplicações revolucionárias na área médica, como retinas artificiais. Os sistemas eletrônicos e ópticos rápidos, a eletrônica flexível, os componentes leves e as baterias avançadas estão entre as mais importantes aplicações deste material. Permitir o desenvolvimento destas aplicações, na Europa, será o objetivo do projeto Graphene: as pesquisas realizadas irão da produção de materiais, aos componentes e à integração dos sistemas, e terão por alvo um certo número de objetivos específicos, explorando as propriedades únicas deste cristal.



'Logo' do Projeto Graphene Flagship.

Créditos: Comissão Europeia.


Após um processo de seleção de dois anos, o projeto Graphene foi selecionado pela Comissão Europeia entre trinta e cinco projetos inicialmente em competição. Ele é liderado por um consórcio de 74 parceiros acadêmicos e industriais, de 17 países. Reuniu 126 grupos de pesquisa e disporá de um orçamento inicial de 54 milhões de euros, para 30 meses. O projeto é coordenado pelo professor Jari Kinaret, da Universidade de Tecnologia de Chalmers, em Gotemburgo, Suécia.

O Professor Jari Kinaret conduzirá as atividades de pesquisa conjuntamente com os responsáveis dos quinze eixos do projeto: onze eixos científicos e tecnológicos (Materiais, Saúde e ambiente - Pesquisa fundamental sobre o grafeno e os materiais bidimensionais (além do grafeno) - Eletrônica flexível - Aplicações em spintrônica - Sensores - Tecnologias de produção) e 4 eixos associados à gestão do projeto e à inovação.

A equipe dirigente será assistida por um conselho consultivo de orientação estratégica, composto especialmente de quatro ganhadores do Prêmio Nobel de Física (Andre Geim (Reino Unido), Albert Fert (França), Klaus von Klitzing (Alemanha) e Kostya Novoselov (Reino Unido) e de representantes industriais principais, Nokia (Finlândia) e Airbus (França).

Durante esta primeira fase, o projeto Graphene se concentrará nas áreas de comunicações, em particular as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) e o estudo das propriedades físicas de transporte, sobre as aplicações associadas à energia e sobre os sensores. Após trinta meses desta fase, o projeto atingirá sua maturidade e incluirá numerosos novos grupos e atividades para atingir suas ambições. A nova estrutura do projeto será definida quando das discussões relativas ao programa de pesquisa Horizon 2020, da União Europeia. Seu financiamento deverá então se estender por dez anos e atingir o bilhão de euros de orçamento consolidado.


França - primeiro parceiro do projeto

Com 14,1% do orçamento atribuído, a França, através de suas equipes de pesquisa pública e industrial, se situa na primeira fila dos países parceiros, para a fase de lançamento do projeto, pelo volume das pesquisas conduzidas. A parceria francesa implica as equipes de quinze laboratórios representados legalmente pelo CNRS, o CEA, a Universidade de Strasburgo, a Universidade de Lille 1 Ciências e Tecnologias e Thales.

A França está envolvida participando de 11 programas de trabalho. Ela fornece o coordenador do eixo Energia (Etienne Quesnel, do CEA-Liten) e o coordenador-adjunto do eixo Saúde e Ambiente (Alberto Bianco, do CNRS).

Enerzine (Tradução - MIA).


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