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Bobs de carbono infinitesimais.

Os nanotubos de carbono são cilindros compostos de átomos de carbono dispostos em hexágono. São ultraleves, flexíveis, sendo mais resistentes que o aço e melhores condutores térmicos e elétricos que o cobre.

Os nanotubos de carbono são um supermaterial em microescala. Infelizmente, a fabricação se faz, ela mesma, em escala nanométrica: os procedimentos correntes - laser, arco de descarga, deposição química em fase de vapor - não produzem senão quantidades da ordem de um miligrama por hora, ou então de qualidade inferior.

Isto até que Gervais Soucy, professor do Departamento de Engenharia Química e Engenharia Biotecnológica da Universidade de Sherbrooke, conseguiu fabricar 1 kg por dia de nanotubos de carbono de parede simples - a produção de maior performance até hoje.

Especialista em plasma térmico indutivo, ele se valeu desse procedimento para sintetizar estes preciosos nanotubos em quantidade utilizável.

Neste minirreator, um gás, ionizado por indução magnética, atingiu temperaturas de 10 000 oC. A receita é despejar negro de fumo e diversos catalisadores.



Foto fornecida pela Universidade de Sherbrooke.

Créditos: Gervais Soucy.


Os nanotubos criados neste "inferno" são condensados e depositados sobre um filtro cilíndrico. Eles se acumulam aí, entremeados com diversas impurezas, para formar um filme feltrado, contendo 40% da matéria. "Estamos em processo de patente no Canadá, nos Estados Unidos e em escala internacional", informa Gervais Soucy.

A seguir, seria necessário encontrar uma primeira aplicação. Entre os numerosos caminhos que se apresentam, Jonathan Genest, pesquisador no Departamento de Engenharia Química e Engenharia Informática, escolheu o problema apresentado por um cirurgião da Universidade de Sherbrooke. O médico procurava um modo de medir a pressão continuamente, nos leitos ou cadeiras de roda, para prevenir as escaras nos atingidos por diabete altíssima e que, em função desta, perderam parte de sua sensibilidade.

Com seu filme de nanotubos de carbono, Jonathan Genest e seu colega Jacques Beauvais desenvolveram finos sensores de pressão. Porque esta é uma outra característica destes nanobobs: "Sua resistência elétrica muda fortemente quando são deformados mecanicamente", descreve Jonathan Geneste. Estes sensores ultrassensíveis poderiam, por exemplo, ser colocados nos sapatos destes pacientes, efetuando assim um "mapeamento da pressão.

La Press (Canadá) (Tradução - MIA).


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