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A menor memória magnética do mundo.

Pesquisadores da IBM e do CFEL (Center for Free-Electron Laser Science), de Hamburgo, Alemanha, construíram a menor unidade de memória magnética do mundo. Os cientistas têm necessidade de apenas 12 átomos para estocar um bit, a unidade de base da informação. Um octeto (8 bits) pode assim ser inserido com 96 átomos. A título de comparação, os discos duros modernos utilizam pelo menos meio bilhão de átomos para gravar um octeto. O grupo - dirigido pelo pesquisador da IBM Hambourg Heinrich Andreas e o pesquisador do CFEL Sebastian Loth -, apresentou sua inovação na revista Science de janeiro. Para lembrar, o CFEL é uma instituição baseada na colaboração entre o síncrotron de elétrons alemão DESY, a Sociedade Max Planck e a Universidade de Hamburgo.

Para desenvolver sua memória nanométrica, os pesquisadores tinham desenvolvido um esquema regular de átomos de ferro, com a ajuda de um microscópio de varredura por tunelamento. Cada uma das duas cadeias de seis átomos de ferro pôde, então, gravar um bit, um octeto (8 bits) necessitando, neste caso, quatro vezes 16 nanômetros. "Isto representa uma densidade de armazenamento 100 vezes maior que sobre um disco duro moderno", declarou Sebastian Loth.



Ordenamento antiferromagnético de uma matriz de doze átomos de ferro, observado com um microscópio de tunelamento. A cadeia dupla de doze átomos de ferro usada nos experimentos é a menor unidade de armazenamento para um bit.

Créditos: DESY.


Os pesquisadores conseguiram, pela primeira vez, utilizar uma forma particular de magnetismo - o antiferromagnetismo -, para armazenar as informações. Contrariamente ao ferromagnetismo, utilizado nos discos duros tradicionais, o movimento cinético dos átomos vizinhos (o spin) é aqui colocado em direções opostas. Isto torna o material magneticamente neutro e os elementos de armazenagem podem ser colocados bem mais próximos: os bits individuais são separados por uma distância de apenas um nanômetro.

DESY (Tradução - MIA).


Nota do Scientific Editor: o artigo que deu origem a esta notícia de título:"Bistability in atomic-scale antiferromagnets", de autoria de Sebastian Loth, Susanne Baumann, Christopher P. Lutz, D. M. Eigler and Andreas J. Heinrich, foi publicado no periódico Science, 13-January, págs. 196-199, 2012.


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