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Crescimento e incentivos atraem investimentos em P&D no Brasil.

Estabilidade econômica e política, um forte mercado interno e recursos humanos qualificados colocaram o Brasil na rota internacional dos investimentos empresariais em pesquisa e desenvolvimento. Some-se a isso um parque industrial diversificado e um pacote de incentivos, que inclui as vantagens da Lei do Bem, da Lei da Inovação e da Lei de Informática, além de linhas de investimento do BNDES, e está criado um ambiente de estímulo à inovação.

Prova disso é o número crescente de gigantes mundiais que vêm anunciando a instalação de centros de pesquisa tecnológica no país. Estão nesse grupo empresas como IBM, GE e Saab, além das chinesas Huawei e ZTE e da taiwanesa Foxconn. Outras companhias, como Dow, SAP e Whirlpool, que já contam há mais tempo com estruturas de pesquisa no país, inauguram novos centros tecnológicos brasileiros.

O governo atuou forte para atrair esse centro para o Brasil, que disputou a instalação com mais de dez países, diz Marcos Vinicius de Souza, diretor do departamento de fomento e inovação da Secretaria de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

O momento positivo deve ser aproveitado para acelerar o avanço tecnológico de sua pauta de exportação, propõe Ronald Dauscha, diretor de tecnologia e inovação da Siemens Brasil, que tem seis centros de tecnologia no Brasil, ligados às suas unidades de negócio. O mais recente foi inaugurado há cerca de dois anos no Rio, na área de óleo e gás. "Ainda 80% de nosso PIB é formado pelo mercado interno. Mas temos que trabalhar o quanto antes o mercado externo, porque nem sempre teremos o movimento de classe D indo para C, e de C para B", afirma.

Para Carlos Eduardo Calmanovici, presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), estender a inovação para a cadeia produtiva torna as empresas mais competitivas. Esse será o tema deste ano da conferência anual da entidade, que reúne cerca de 200 empresas instaladas no país. "Quanto mais inovação houver nos fornecedores e clientes, mais competitiva a cadeia e suas empresas. No final, ganha o país", diz Calmanovici.

"Há coisas que se fazem no Brasil e que são inovadoras globalmente", destaca o argentino Humberto Vieites, diretor de ecossistemas e canais da SAP Brasil. A capacidade de inovação do país foi um dos pontos que pesaram na decisão da líder mundial em software de negócios para instalar em São Paulo, em outubro do ano passado, um de seus cinco laboratórios de co-inovação do mundo, com investimentos de cerca R$ 1 milhão. Neste mês, a empresa vai lançar a primeira solução desenvolvida nesse centro com parceiro brasileiro.

Mas o país ainda tem um caminho de esforços pela frente. O principal é quanto à formação de pessoas, especialmente nas áreas tecnológicas e de engenharia. Em TI, o déficit de profissionais deve chegar a quase 92 mil pessoas neste ano, segundo estudo da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). "O que está vindo para o país é o investimento atraído pelo mercado. O Brasil ainda não é forte em P&D atraído pela tecnologia, em que o que interessa é o cérebro, os engenheiros e cientistas", diz Sergio Queiroz, professor do departamento de política científica e tecnológica da Unicamp.

Anpei.


Nota do Manager Editor: este material foi primeiramente veiculado no site da ANPEI - Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras, em 04 de maio de 2011.


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