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Telas tácteis permitem acesso ao computador sem necessidade de teclado.

Telas tácteis permitem acesso a uma tela sem necessidade de teclado. A organização Fraunhofer desmaterializou totalmente o controle de um computador: quando do salão berlinense de eletrônica IFA, um de seus institutos, o Heinrich-Hertz, apresentou um sistema que permite controlar uma tela simplesmente a partir de gestos, sem qualquer contato com outra superfície.





Usuária utilizando o iPoint Presenter.

Créditos: Fraunhofer



O dispositivo, batizado como iPoint Presenter, consiste de um videoprojetor, de câmeras infravermelho que detectam o movimento, e de softwares de tracking e de interpretação de gestos em 3D. Para selecionar um comando, basta avançar a mão. Inversamente, é necessário trazer a mão para si para "relaxar" o conteúdo. Segundo o mesmo princípio do iPhone, é suficiente realizar um desses gestos com as duas mãos para aumentar a imagem ou, ao contrário, reduzi-la. O sistema funciona com arquivos estáticos como documentos de textos ou fotos, mas também com vídeos.


Aplicações em empresas e publicidade

A redação o experimentou: se a primeira tentativa é desencorajadora, logo "se pega o jeito". As câmeras de infravermelho são precisas. Selecionar os comandos que se quer mostrar e aumentá-los logo se torna um exercício bem simples de ser realizado. Único senão: o sistema em si é ainda bastante invasivo: consiste de uma caixa do tamanho de uma grande unidade central, próximo da qual é preciso estar para que as câmeras possam identificar os gestos realizados pelo usuário.

As aplicações do iPointer Presenter são numerosas. "O sistema funciona em todos os contextos nos quais, geralmente, se utiliza um mouse. No momento, trabalhamos com cirurgiões e outros profissionais da saúde", explica Jasmin Heunmann, uma estudante que pretende validar seu diploma com esse projeto. E acrescenta: "isso permite visualizar os órgãos que estão sendo operados, por exemplo, sem correr o risco em nível da higiene".


Em princípio, uma tecnologia barata

Ela, logicamente, está voltada a profissionais para lhes permitir melhor interagir com os documentos de trabalho mostrados sobre a tela. Outra utilização, do ponto de vista do marketing: telas com as quais transeuntes podem interagir, nos centros comerciais ou estações de metrô ou de trem. As aplicações para o grande público também estão na mira, mas, a longo prazo. "é preciso repensar o dispositivo no caso de se desejar que as pessoas o utilizem em casa, para assistir televisão ou controlar seu PC", acrescenta Heunmann.

Trata-se de um protótipo, logo não dá ainda para se ter uma idéia do preço a ser proposto, principalmente na área médica. Mas, conclui a pesquisadora, "não deverá custar muito caro. Os componentes, fora os softwares de tracking, não são tão dispendiosos".

L'Atelier (www.atelier.fr), consultado em 16 de setembro de 2008 (Tradução - MIA).


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