A IBM vai investir 1,5 bilhões de dólares para estimular seus esforços de pesquisa e de fabricação de semicondutores no Estado de Nova Iorque (EUA). Repartirá essa soma entre três projetos envolvendo nanotecnologias, sem divulgar o montante dado a cada um. A gigante vai, assim, melhorar sua fábrica de East FishHill (Estado de Nova Iorque), estender suas atividades à Faculdade de Nanociências e de Nanoengenharia, da Universidade de Albany (EUA), e criar um novo centro de pesquisa para o encapsulamento de chips em local a ser determinado. O Estado de Nova Iorque alocou à gigante uma forte subvenção para os projetos. Espera que estes últimos venham a gerar mil novos empregos high-tech em seu território.

Os pesquisadores da IBM estudam a miniaturização de circuitos até o nível do átomo para semicondutores gravados a 32 nm e 22 nm (um nanômetro é igual a um bilionésimo do metro). Dessa forma, reduzir o tamanho dos circuitos deverá permitir fabricar computadores mais potentes, sem consumir mais eletricidade para tanto. Bem entendido: a Intel e a AMD "não cruzaram os braços" e melhoram constantemente suas tecnologias de fabricação, a fim de miniaturizar os chips. A primeira passou a um procedimento de 45 nm no ano passado e, a segunda, previu fazer o mesmo neste ano. A Intel espera alcançar 22 nm em 2011.

Chip da IBM fabricado com tecnologia de 32 nm.

Créditos: IBM

A IBM estuda também os nanotransistores à base de nanotubos de carbono

A IBM trabalha também sobre a nanofotônica de silício, cujo princípio consiste em substituir certas conexões no chip por impulsos luminosos, através de minúsculas fibras ópticas: um meio de transportar as informações com a velocidade da luz, sem aumentar o consumo elétrico. A Big Blue (apelido da IBM) trabalha também com certas universidades na utilização de nanotubos de carbono para desenvolver nanotransistores.

LeMagIT, 17 de julho, 2008 (Tradução - MIA).

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