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NOVIDADES

Mundos real e virtual indissociáveis ? Tudo é possível !

Ao longo das próximas décadas, os mundos real e virtual vão se tornar progressivamente indissociáveis. Em conseqüência, as telas e os óculos de realidade virtual que hoje utilizamos tornar-se-ão mais e mais inadaptados à coexistência dos dois universos. A cada instante da vida quotidiana, será necessário, de fato, poder consultar o correio eletrônico e páginas da Web, sem tirar os olhos do ambiente real.

Babak Parviz trabalha nisso! Com 34 anos, esse professor-assistente de engenharia elétrica da Universidade de Washington prepara uma solução radical para assegurar um melhor modus vivendi entre esses dois mundos: uma lente de contato que permita integrar a tela ao próprio olho. Sobre essa prótese minimalista poderão se afixar as informações provenientes de múltiplas fontes: indicações do painel de um carro ou de um avião, dados cartográficos, páginas da Web, correio eletrônico...

Originalidade dos trabalhos de Babak Parviz, que está entre os laureados com o Prêmio Young Innovators 2007, outorgado pela Technology Review, do Massachusetts Institute of Technology (MIT): associação da miniaturização extrema e da transparência, que permite superpor as informações virtuais à visão natural. A lente foi testada por 20 (vinte) minutos sobre o olho de um coelho, sem reações negativas. Contudo, numerosos desafios tecnológicos precisam ser vencidos, antes que se pense em colocar esse dispositivo em uso corrente.





Esquerda - Para criar dispositivos automontados, Babak Parviz iniciou pela produção de silício com tamanho micrométrico (bulk). Direita - Dispositivo pronto, contendo silício sobre o plástico obtido via automontagem. Parviz concebeu um plástico contendo sítios de ligação que complementavam aqueles dos componentes de silício. Quando o plástico foi imerso em um fluido contendo as partes em silício, os componentes encontraram seus sítios de ligação e se colocaram em seus lugares.

Créditos: Babak Parviz


"No momento, mostramos ser possível realizar a automontagem de componentes em silício, de circuitos eletrônicos e de diodos eletroluminescentes na escala do mícron, depois de encapsulá-los em uma lente de polímero biocompatível", precisa o pesquisador.

Pela impossibilidade de se manipular objetos tão pequenos, a montagem da lente deve se realizada por ela mesma (automontagem, taxa de êxito atual: 97%), através somente do efeito das forças de capilaridade e das formas dos diversos elementos que a compõem.

Le Monde (www.lemonde.fr), consultado em 6 de abril, 2008 (Tradução - MIA).


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