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Pesquisa e aplicação : quando a nanociência vira tecnologia.

Ultrapassar o micro: é preciso, daqui em diante, falar "nano", seja, a bilionésima parte do metro, ou o equivalente a um fio de cabelo após tê-lo cortado em 100.000 partes. Cyrille Lacroix trabalha na Casa da Natureza e do Meio Ambiente, de Aix (França), que acolheu até o final de novembro uma exposição sobre as nanotecnologias.


A bela expansão das "nanos"

As "nanos" estão em pleno desenvolvimento há dez anos: é o protetor solar e suas nanopartículas de titânio; os pneus (melhorados por nanopartículas de silício); a pintura (as nanopartículas de titânio absorvem certos compostos cancerígenos); os vidros autolimpantes, etc.

Amanhã, o têxtil que coíbe odores, o medicamento que alveja a célula visada. Os nanomateriais são estruturados para lhes conferir propriedades "sob medida". Atribui-se a eles virtudes como durabilidade: permitem economia de matéria-prima. Mas os temores que rodeiam seu impacto sobre a saúde crescem cada vez mais: a pesquisa sobre os efeitos potenciais negativos está ainda nos primórdios.





Vista das instalações da empresa Smart Packaging Solutions, de Rousset (França).

Créditos: La Provence



Em termos econômicos, a batalha causa furor: 40 bilhões de euros (1 euro ~ 2,60 reais) em 2001, as nanotecnologias gerariam daqui a três anos um trilhão de euros. Uma estrutura está bem posicionada no setor, o pólo de competitividade SCS (Solutions Communicantes Sécurisées), entre Aix e Gardanne (França): a Arcsis (Association pour la recherche sur les composants et systemes integres sécurisés) coloca em sinergia industriais tais como Impika, SPS, STMicroélectronics, Atmel, Gemalto, acadêmicos e universitários.

Em Sophia-Antipolis (França), eles se interessam pelas novas gerações de sistemas em chips; em Rousset, por sua fabricação; na Gardanne, pelas novas formas de micro-packaging. Todos têm grande interesse pelo plástico eletrônico: como integrar chips sobre papel ou têxteis que se tornarão passaportes eletrônicos, códigos de traçabilidade, do amadurecimento de frutos ao crescimento de um tumor, assim como sobre a segurança das comunicações, do telefone celular, etc.

Outros campos: detecção de gás por microdetectores, implantação iônica (parceria com o Centro Nacional de Estudos Espaciais), etc. "Igualmente tecnologias que recorrem à nanoeletrônica", resume Laurent Provenat, da Arcsis.


Maison de la Nature et l'Environnement des Bouches-du-Rhône (França) (http://www.mne13.org/), consultado em 26 novembro, 2007 (Tradução - MIA).


Nota do Managing Editor: informações adicionais sobre a ARCSIS podem ser obtidas em http://www.arcsis.org/.


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