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Sobre a condutividade do DNA : o papel dos nucleotídeos.

Pesquisadores da Universidade de Málaga (Espanha), do Departamento de Física Aplicada II, descobriram que as propriedades condutoras da cadeia de DNA dependem da disposição de seus nucleotídeos. A condução elétrica é um procedimento que o DNA natural utiliza a fim de reparar possíveis mutações.

O DNA é formado por quatro nucleotídeos combinados aos pares, a Citosina, a Guanina, a Adenina e a Timina (CGAT). A ordem da seqüência não é aleatória, e mais diferença apresente, maior é a condução elétrica.

A partir de dados conhecidos, servindo-se de um modelo que permite simular o comportamento elétrico das cadeias de DNA, foi possível estudar sua condutividade, baseando-se na seqüência do genoma humano.

Carpena Sanchez explica que o DNA pode ser exposto a radiações ultravioleta que irão produzir mutações que poderão então alterar os nucleotídeos que compõem o genoma. Essas alterações podem estar na origem dos cânceres de pele.




Cadeia de DNA.

Créditos: Andalucia Investiga



Entretanto, às vezes podem ser reparadas por uma enzima que se encontra na cadeia de DNA e capaz de enviar um elétron que compensa a mutação e conduz o DNA à situação normal. Para que o elétron possa se deslocar, é preciso que a cadeia seja condutora, mas seu nível de condutividade depende da disposição dos nucleotídeos.

Quando os nucleotídeos estão dispostos de forma repetitiva ou periódica, o transporte de eletricidade é melhor. O projeto visa a estudar a condutividade em função da disposição dos nucleotídeos. O responsável pela pesquisa observa, a esse respeito, que a cadeia DNA não é periódica, mas que também não é criada de maneira aleatória.Tudo isso dá pistas sobre o modo como age o organismo para reparar certas mutações do genoma.

Trata-se de uma descoberta que poderá ser utilíssima no quadro da nanotecnologia, uma vez que se objetiva a criação de nanocabos de DNA. Como lembra Pedro Carpena, recopiar uma cadeia de DNA dispondo de uma boa condutividade é, de fato, fácil, uma vez que o DNA já se recopia naturalmente.

Andalucia Investiga (www.andaluciainvestiga.com), consultado em 20 de novembro de 2006 (Tradução - MIA).


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