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Um chip no laboratório ? Não ! Um laboratório químico num chip.

Pesquisadores e médicos que empregam traçadores radioativos para marcar, por imageria médica, e particularmente por tomografia de emissão de pósitrons (PET), lesões, tumores e doenças são confrontados com uma dificuldade maior: a radioatividade desses traçadores decresce muito rapidamente no tempo e não excede a alguns minutos. Em 2005, foram praticados por volta de 3 milhões de exames clínicos, no mundo, utilizando a tomografia de emissão de pósitron, que pode revelar, em estado precoce, não apenas cânceres, mas também o mal de Alzheimer. Contudo, a despeito de sua resolução, a utilização dessa tecnologia de imageamento é limitada, devido ao fraco tempo de radioatividade dos produtos de contraste e marcadores injetados.

Para resolver esse problema recorrente, pesquisadores americanos, dirigidos por Hsian-Rong Tseng, da Universidade da Califórnia (EUA), conceberam e realizaram um chip, não muito maior que uma moeda, que utiliza todos os recursos de uma tecnologia com grande futuro: a microfluídica.

Esse chip microfluídico contém uma rede de microcanais, bombas e válvulas que permitem automatizar a síntese de um grande número de substâncias químicas, acelerando essa síntese por um fator 10, reduzindo o volume de produtos químicos utilizados.




O pequeno laboratório químico num chip está ligado a um computador para o controle das reações (©Science / Tseng et al.).


Graças à essa tecnologia "microquímica", em breve será possível produzir, direto no corpo do paciente, rapidamente e a custo reduzido, uma grande variedade de moléculas, o que permitirá não só aumentar consideravelmente o número de marcadores utilizáveis em medicina e em pesquisa, mas também estender os exames de imageamento médico de alta performance (como o PET Scann) a uma grande variedade de patologias, diminuindo o custo de utilização.

Nature, 16 december, 2005 (Tradução/Texto - MIA).


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