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Nanolitografia poderá permitir grande avanço na fabricação de materiais poliméricos nanoestruturados.

A nanolitografia (NLI), método barato para fabricar dispositivos miniaturizados, poderá ter papel determinante nos procedimentos de fabricação empregados em tecnologia da informação, em medicina e em ciências do ambiente.

Michel Demolin, diretor do programa de materiais avançados, e os cientistas do Instituto de Materiais Industriais, do Centro Nacional de Pesquisas Canadá (IMI-CNRC), recorreram a uma prensa a quente de nanolitografia de ponta para elaborar novas tecnologias de detecção de riscos de contaminação biológica e de diagnóstico médico.

A NLI foi inicialmente concebida pelo professor Stephen Chou, da Universidade de Princeton (EUA), para superar um dos limites fundamentais da fabricação de motivos em escala nanométrica com a fotolitografia.

Nesta, a difração difunde a luz, de sorte que a miniaturização sob a escala dos 60 nanômetros necessita da utilização de um feixe eletrônico e uma infra-estrutura com investimentos importantes.

Já a NLI repousa essencialmente sobre a deformação conforme de materiais leves, explica Teodor Veres, chefe do grupo de nanomateriais funcionais do IMI-CNRC. Quando se coloca o polímero acima de sua temperatura de transição vítrea, antes de se liquefazer ele se torna bastante maleável. Efetua-se então uma operação similar à fabricação de formas por aquecimento, desenvolvida pelos pesquisadores do IMI-CNRC, para a manufatura de grandes peças estruturais à base de polímeros compreendendo deformações de várias dezenas de centímetros.

Em NLI, as deformações são efetuadas com a ajuda de um molde, no qual se deixa o polímero resfriar sob pressão. Quando este último endurece, basta que se retire o molde. Motivos bastante pequenos gravados sobre o molde são transferidos ao polímero e podem ser minúsculos: 2 ou 3 nanômetros.

As possibilidades de desenvolvimento científico e tecnológico, no domínio da LNI, permitem aos pesquisadores perspectivar numerosos projetos internacionais. Notar-se-á, assim, a criação de detectores bastante sensíveis, baratos, destinados ao biodiagnóstico, para os quais a utilização de uma plataforma, permitindo produzir dispositivos com superfícies nanoestruturadas, é indispensável.

Paralelamente, um outro projeto destinado a combinar NLI e raios X deverá permitir a obtenção de micro e nanodispositivos complexos em três dimensões.

Tais projetos conjuntos permitiram ao laboratório de NLI do IMI-CNRC tornar-se um dos mais avançados no desenvolvimento dessa tecnologia.

IMI-CNRC (http://www.nrc-cnrc.gc.ca), consultado em 24 de setembro de 2004 (Tradução - MIA).


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