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Nanomáquinas : controle do funcionamento molecular abre grandes possibilidades.

Se, até o presente, o controle molecular só era possível tendo-se uma grande quantidade de moléculas, agora, as coisas mudaram: uma molécula individual já pode ter seus movimentos controlados! Isso, graças ao trabalho de pesquisadores do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), da França.

Para tanto, os pesquisadores utilizaram uma ponta metálica para excitar vários pontos da molécula (correspondendo a diversos estados eletrônicos), com uma precisão espacial da ordem de 10 picômetros: cem vezes menor que o tamanho da molécula.

A Revista Science, de 13 de maio, publicou os resultados da descoberta, que mostram que os pesquisadores são capazes de, agora em diante, controlar uma única molécula, fazendo dela uma máquina molecular, da qual se pode selecionar as ações, em função dos estados eletrônicos excitados. Trata-se de um tipo de nanomáquina multitarefa, que poderá ter importante papel na eletrônica molecular futura.

Deve-se aos químicos a capacidade de sintetizar moléculas-máquinas, extremamente sofisticadas, que não existem na natureza. Contudo, até o presente não se sabia controlar, com precisão, seu funcionamento. Agora, graças a pesquisadores do Laboratório Fotofísico Molecular, de Orsay (França), chegou-se a provocar diversos movimentos de uma mesma máquina molecular, com um microscópio de tunelamento.

Trata-se de um princípio de funcionamento fundamentalmente novo: a excitação de estados eletrônicos localizados no interior da molécula, fazendo-se uso da precisão espacial picométrica da ponta de prova de um microscópio de tunelamento.

O princípio pode ser aplicado a outros tipos de nanomáquinas, tais como as picofontes de fótons, em andamento no Laboratótio de Fotofísica de Orsay: tratam-se de nanocristais emissores de fótons, cuja emissão poderá ser comandada via nanofios condutores.

As vantagens dessa técnica, realmente inovadora, se estendem mais além! Estão em projeto, no Centro de Elaboração de Materiais e de Estudos Estruturais, do CNRS, em Toulouse (França), nanocalculadores - uma molécula ligada a vários nanofios -, que poderão executar diversos cálculos lógicos.

CNRS (www.cnrs.fr), consultado em junho de 2005 (Tradução/Texto - MIA).

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