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NOVIDADES

As nanotecnologias abrem passagem : chegou o "Snomipede".

"Snomipede" - lida ou ouvida, a palavra tem a faculdade de provocar certa estranheza. O que, ou quem seria "titular" de nome tão pouco ou nada familiar? Pouco/nada familiar agora, mas,... ao que tudo indica, fadado ao sucesso.

Pesquisadores de quatro universidades: Sheffield, Nottingham, Manchester e Glasgow formam uma equipe multidisciplinar que, graças a um financiamento de cerca de 6 milhões de dólares, trabalharam pesado e estão prontos para revelar o enigma: trata-se de uma ferramenta por eles desenvolvida para as nanotecnologias. Se a ferramenta ainda não foi descrita com muita precisão, é de se entender - os cientistas cuidam da preservação dos direitos de propriedade intelectual!

O nome "Snomipede" foi inventado pelos pesquisadores de Sheffield e reflete a fusão da tecnologia "millipede" com a microscopia de varredura de campo próximo, em inglês, "Scanning Near-field Optical Microscopy" - SNOM.

"Millipede" é uma tecnologia desenvolvida por pesquisadores da IBM, inspirados nas antigas (110 anos!) cartas perfuradas. Vendo-as, tiveram idéia de utilizar pontos de tamanho nanométrico, para indentar um filme de plástico fino, depositado sobre um substrato de silício.

A nova "carta perfurada" poderá armazenar informações, apresentando duas vantagens principais: a) é reutilizável e b) terá capacidade de estocagem bem maior que as "flash memories" atuais (os pesquisadores trabalham para isso!).

Ao que tudo indica, muito se beneficiarão as nanotecnologias, a biologia molecular e celular, a química sintética e de superfície e a engenharia de microsistemas. Graças ao "snomipede", os cientistas pensam criar estruturas moleculares de tamanho surpreendente: 13 nanômetros. Desenvolvida, essa tecnologia poderá vir a servir para a construção de redes de moléculas biológicas, destinadas à análise de amostras biológicas.

E, apesar do nome "esquisito", as utilidades da "snomipede" não param por aí, conforme dizem os pesquisadores. A ferramenta poderá fornecer, ainda, outras novas ferramentas para estudo dos sistemas biológicos em nível molecular e permitir a fabricação de circuitos eletrônicos integrados de plástico.

Universidade de Sheffield, consultado em 10 de março de 2005 (Tradução/Texto - MIA).


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