Poliestireno usado pode ser novamente transformado em estireno, através de nova tecnologia criada pela empresa Toshiba Plant Kensetsu (Japão). Afirmam os pesquisadores que, pelo fato do estireno recuperado ser idêntico àquele produzido a partir do petróleo pode, de novo, ser transformado em espuma de estireno ou outros produtos em poliestireno. Aproximadamente 60% do poliestireno tratado são convertidos em estireno. A maior parte do restante é transformada em gás combustível.

Reduzidos a pequenos fragmentos, o poliestireno é decomposto em um reator sob vácuo parcial a 400 ºC. Durante o processo, o estireno é recuperado sob forma de gás e destilado duas vezes para que outros componente gasosos sejam extraídos.

Para validar a viabilidade de uso da nova tecnologia, a empresa, sediada em Tóquio (Japão), valeu-se dos trabalhos de uma fábrica experimental, com capacidade para tratar 750 toneladas de poliestireno por ano. Uma vantagem adicional do uso dessa tecnologia é que é possível recuperar gases combustíveis para alimentar o consumo de energia da fábrica.

Os custos da reciclagem do estireno por quilograma são baixos, conforme informa a Toshiba: bem menos de um dólar! Tal técnica consome 30% menos energia que a produção de estireno a partir do petróleo bruto.

A Toshiba Plant projeta lançar em breve no mercado esta nova tecnologia, destinada a fábricas habilitadas ao tratamento de 500 a 3.000 toneladas de poliestireno usado por ano.

Nikkei Net Interactive, December, 2003. (Tradução/Texto - MIA)

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