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França constrói o maior laser do mundo.

O CEA instalou, nas proximidades da bacia de Arcachon (Gironda, França), o gigantesco canteiro do LMJ (laser megajoule) que, para um investimento de 1,2 bilhões de euros, em 15 anos, tornar-se-á, no fim da década, o laser mais potente do mundo.

O LMJ, que permitirá estudar em laboratório os processos físicos que intervêm na etapa final do funcionamento de uma arma nuclear, é uma das ferramentas-chave do pólo de defesa do CEA, sobre o qual se fundamenta a política francesa de dissuasão.

O futuro LMJ, no CESTA (Centro de Estudos Científicos e Técnicos da Aquitânia), será instalado em uma sala de mais de 300 metros. Ele será formado por 30 cadeias laser, cada uma com oito feixes - ao todo 240 feixes -, que concentrarão sua energia sobre uma microesfera de alguns milímetros.

As dimensões do dispositivo foram calculadas para que os feixes possam liberar, em alguns bilionésimos de segundo, uma energia de 1,8 MJ, em uma cavidade contendo uma minúscula cápsula de deutério e trítio. Uma quantidade suficiente para provocar a fusão desses dois isótopos do hidrogênio.

De acordo com Serge Durand, diretor do CESTA, "a proeza não está na produção de uma energia de 1,8 MJ, mas sim em focalizá-la, de modo bastante preciso, sobre a microesfera".

As aplicações potenciais, segundo o diretor, são várias: física de lasers, astrofísica, geofísica, física de condições extremas, entre outras. Sua utilização por pesquisadores do setor privado, diz Durand, deverá representar por volta de 20% do total.

Assim como o LMJ, o supercomputador Tera (cinco mil bilhões de operações por segundo), instalado na Ilha de França, igualmente objetiva servir para pesquisa civil. As duas ferramentas foram desenvolvidas dentro do programa Simulation (Simulação) conduzido pela direção de aplicações militares (DAM), do CEA, que, segundo seu diretor, Alain Delphuech, "representa um esforço financeiro de 5,1 bilhões de euros, por 15 anos".

François Robin, responsável pelo projeto Tera, salienta que "o nível de predição dos modelos deve poder compensar a ausência de testes que só permitiam validações de grande porte".

No âmbito da abertura à comunidade, o Tera já fez com que os profissionais da bioinformática, principalmente aqueles engajados com o seqüenciamento de genomas, ganhassem um tempo precioso. No domínio das ciências da Terra, o Tera, por exemplo, é utilizado em geologia para calcular as conseqüências das ondas sísmicas.

CEA, Octobre, 2003. (Tradução/Texto - MIA)

Nota do Managing Editor: Para saber mais, consulte: http://www-lmj.cea.fr/html/cea.htm

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