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Microfluidos e eletricidade : tudo a ver !

Um fruto feliz do acaso, após 164 anos, acaba de "nascer" no Canadá. Pesquisadores do Departamento de Engenharia da Universidade de Alberta reuniram suas capacidades e estão esfuziantes. Também, pudera, há 164 anos não ocorria nada igual: acabaram de encontrar um novo meio de produzir eletricidade. Sim, o último evento desse tipo se deu em 1839, com Michael Faraday!

A idéia subjacente a essa descoberta é simples e poderá permitir a produção de eletricidade graças à água pressurizada. Kostiuk e Kwok trabalharam juntos. O primeiro é especialista em química de combustão e, o segundo, em interações de superfícies.

Kostiuk foi recentemente contratado pela universidade e sua curiosidade em descobrir no que trabalhavam seus novos colegas aproximou-o de Kwok, de quem ouviu falar sobre eletroquinese (produção de cargas elétricas pelo movimento de substâncias). Daí a ter uma idéia foi um passo!

Partiu de um fato bastante conhecido dos cientistas: quando um líquido se desloca sobre uma superfície sólida, cria uma fina camada carregada positiva e negativamente. Separando-se tais cargas gera-se eletricidade. Uniu-se a Kwok para por sua idéia em prática.

Inicialmente, fizeram escorrer água em um tubo microscópico. Não obstante bastante fraca, foi gerada uma carga. Um de seus estudantes idealizou uma peneira feita com 500.000 unidades desses tubos. Com ela conseguiram gerar 10 volts de eletricidade e acender diodos.

Será necessário muito tempo para que a descoberta leve a aplicações concretas. Porém, considerando-se os elogios e interesse da comunidade científica, é de se prever que esse tempo não seja tão longo! Já se cogita sobre para quê tal descoberta poderia servir. Poderá, por exemplo, permitir a fabricação de aparelhos eletrônicos com tempo de vida ilimitado. Em longo prazo, poderá vir a permitir uma maior produção de eletricidade, o que se dará através de estações de depuração.

Nota do Managing Editor: este trabalho está sendo publicado na revista J. Micromech. Microeng., volume 13 (November 2003), páginas 963-970.


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